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segunda-feira, 6 de junho de 2011


Mais uma Chico Mendes em Paquetá. Minha primeira no Sunday (meu Brasilina 23’ turbo)... Sábado por volta de 12:30h embarquei tudo e parti da Praia da Engenhoca rumo ao ICJG para a largada sob um forte sudoeste e um frio acentuado pela água gelada que varria o convés em cada onda que atingia o casco. Este vento fez com que a ida ao clube fosse um pouco mais demorada pois representou umas 10 cambadas sob duras condições e apenas com um proeiro para auxiliar no trabalho. Nesta travessia, pude perceber a força com que a maré fazia o barco derivar e já defini a estratégia que usaria na regata.

Ao chegar nas proximidades da Praia da Bica, o vento era mais forte e eu percebia a ponta do mastro fletindo bastante, causando uma certa preocupação em quebrar o brinquedo. Baixei a genoa para aguardar a chegada da comissão de regatas que fora rebocar uma lancha avariada. O forte vento e o frio intenso da tarde de sábado com certeza afastou muitos veleiros da competição e só os realmente “fominhas” estavam por lá. Os Rangers do Eduardo Mendes e do Antenor, Meu Brasilia e o do Alex, emprestado ao Cacá, os RGS Green e Boomerang, os catamarãs Lundu e Mente sã, o Fast do Marcos e os Springs 25’ do Mion e do Juniba. Sem esquecer do Ligeirinho, um 16’ do Alexandre e do Brasília 27’ Teimosia, do Felipe.

Largaram os Ranger 22’ primeiro e lá foi o meu principal adversário junto... o Cacá não lê a instrução de regata nem tampouco olha pra trás pois nenhum outro barco foi com eles. Dava pra imaginar que não era a hora dele. Agora meu adversário seria o Fast 230 que é muito mais veloz que o Brasília 23’. Os Rangers e o Aruí (que largou errado) já iam longe quando foi dado o segundo tiro para o restante dos veleiros e eu consegui sair com boa vantagem sobre o Wayan (Fast 230) mas ele se aproximava bastante com um vento de través e já era certo que ele me passaria... barco mais veloz, fundo liso, velas em bom estado... É só uma questão de tempo! E passou... quando montamos a bóia amarela da ponta do Matoso ele foi embora mas tanto ele quanto a grande maioria da flotilha seguiu pelo caminho mais curto e no embate do vento, me arrisquei atravessando o canal da Baía de Guanabara para pegar o vento mais forte nas proximidades de Jurubaíba. A maré ajudou muito e fez com que, apesar de ter feito um percurso bem mais logo, passasse a frente do Wayan, do outro Brasília 23' e de quebra, por meio barco, também chegasse na frente do Ranger do Antenor (com direito a musica do Ayrton Senna pra brincar com o amigo). Foi o meu dia!!!!

A noite muito (muito mesmo) vinho, premiação, brincadeiras com o resultado da regata, algumas partidas de xadrez na cabine do Sunday e cama (de proa)!!!

No domingo um café no Teimosia, uma volta pela cidade, almoço e uma velejada muito boa até chegar em casa... ainda teve uma cervejinha no Brasília 32’ do Ary, que também fica na Engenhoca e me acompanhou no percurso. Ótimo fim de semana! Quem não foi, perdeu grandes velejadas e uma excelente confraternização... em Agosto tem a Patescaria. Estarei lá novamente!!!!

2 comentários:

  1. Excelente narrativa, Alexandre. Mais um talento que reconheço, em seu perfil: o de um autêntico ESCRITOR. Velejei junto contigo, nesta aventura admirável. Somente não compreendi muito bem uma coisa: Qual foi efetivamente sua classificação?
    Orlando Graeff

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  2. Na verdade, venci a regata mas o legal foi chegar na frente de barcos que andam muito mais que o meu e ainda por cima ultrapassar barcos que largaram 5 minutos antes de mim... mas venci por andar bem e fazer um percurso maior mas com vento, maré e ondulação favorável!!!
    Obrigado pelo comentário!!!

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